Saturday, July 14, 2007

Pratyabhijñâhrdayam (versão original)







  1. A consciencia absoluta, graças ao seu livre e espontaneo movimento, provoca, mantém e reabsorve o universo.



  2. A consciencia tem o poder de estender a realidade face ao seu próprio espelho.



  3. A multiplicidade ficcionante do universo aparece a través da relação sujeito-objecto.



  4. O experimentador cuja consciência é contraída vê o mundo de forma contraída.



  5. A consciência absoluta devém consciencia individual graças a essa contração, provocada pelos objectos da consciencia.



  6. A consciência individual é a consciencia absoluta.



  7. Porém, quando a consciencia aparece como dual e a dualidade está revestida pelo manto da ilusão, a consciencia fragmenta-se e toma a forma dos 35 tattva.



  8. Desse modo todas as posições filosóficas surjem como papeis jogados pela consciencia absoluta
    Quando o conhecimento, o desejo, o espaço, o tempo e o poder de realização são limitados pela consciência individual, a shakti é limitada.



  9. Mas mesmo na versão obscurecida, o si limitado é de natureza absoluta.



  10. O si manifesta, saboreia, espacializa, fecunda e dissolve todos os obstáculos. Esta é a visão dos yoguis e yoguinis.



  11. Transmigrar é estar na ilusão da separação e não reconhercer a visão dos Sidda.



  12. Ao abrir-se a esse conhecimento, o si limitado torna-se o si absoluto.



  13. O fogo do alto conhecimento queima. Ele consome toda a consciencia fragmentada e todo o objecto.



  14. O poder do reconhecimento da natureza efectiva do mundo engloba todas as coisas.



  15. Atingir a felicidade é realizar que o conhecimento absoluto é a nossa autentica natureza.



  16. Abrir o centro do coração é a felicidade do espirito.



  17. O yoga pratica-se concentrando-se sobre o coração, pelo retorno das formações mentais e edas percepções do espaço, a percepção continua da espacialidade subjacente às formações e às percepções, o estremecimento permanente da kundalini, o damadhi na realidade, o incessante retorno ao não-formado através do sopro e dos mantras, a circulação dos ares entre corações.



  18. Finalmente o samádhi instala-se defenitivamente através da fusão da experiência interior e da realidade.



  19. É então que se establece no si supremo, essencia da consciencia, autonomia e felicidade.


  20. A realidade inteira é emanada e reabsorvida no si absoluto.


  21. A natureza da Shiva é realizada.

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